O tão esperado Atletiba decisivo para o futuro dos times na Série B ficou num 0x0 movimentado, mas pouco emocionante. Athletico e Coritiba fizeram, neste domingo (19), no Couto Pereira, um clássico agitado, tenso, com muitas faltas e reclamações, mas que não se refletiu em bola rolando, com poucas chances de gols e um 0x0 que perdurou até o final no placar.
Com o resultado, o Coxa segue líder da segunda divisão após a 33ª rodada, com 57 pontos, mas vê a distância para o segundo colocado diminuir para três pontos. Já o Furacão caiu para oitavo, com 50, quatro atrás do quarto colocado, o Novorizontino.
Na próxima rodada, o Alviverde encara o Volta Redonda, sábado (25), às 16h, no Raulino de Oliveira, enquanto o Rubro-Negro entra em campo na segunda-feira (27), quando recebe o Amazonas, às 21h30, na Arena da Baixada.
Primeiro tempo truncado e expulsão
Como era esperado, o clássico foi repleto de tensão e nervosismo, que culminaram em erros. Logo no primeiro minuto, Pedro Morisco falhou e Viveros, dentro da área, rolou para Julimar, com o gol aberto. Mas o atacante não conseguiu alcançar a bola. Era o cartão de visitas do Athletico, que assumiu o comando do jogo e era mais ofensivo.
Em um desses erros, Bruno Melo acabou sendo expulso. Aos 28, o lateral, que já tinha cartão amarelo, atrapalhou o arremesso lateral do Furacão e foi advertido com o segundo amarelo, sendo expulso. Com um a menos, o técnico Mozart abriu mão de Clayson para recompor a marcação.
Athletico e Coritiba mexem peças, mas não desempenho
A etapa final começou mais movimentada. Os dois times voltaram com alterações ofensivas e o jogo ficou mais aberto. Aos três minutos, Sebastian Gómez arriscou de fora da área e a bola passou por cima do gol. No lance seguinte, Viveros ganhou de Maicon e avançou em velocidade, mas, na hora da finalização, Jacy fez o desarme, pegando o camisa 9. Após muito tempo de revisão do VAR, o pênalti ficou claro, mas a arbitragem marcou falta do colombiano no início da jogada.
Só que o lance inflamou os ânimos, dentro e fora dos gramados. Em campo, muitas faltas duras e reclamações com a arbitragem. Nas arquibancadas, objetos arremessados, sendo que um deles teria acertado a cabeça do técnico Odair Hellmann.
Com o passar do tempo, os dois treinadores adotaram posturas diferentes. Odair empilhou atacantes – chegou a ter cinco -, indo para cima do Coxa, que viu Mozart fechar os espaços no meio-campo e na defesa, à espera de um contra-ataque. Ainda assim, embora o Athletico fosse mais dominador e rondando a área, o Alviverde é quem foi mais perigoso, especialmente com Lucas Ronier, mas o placar não foi movimentado.
RIC