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Agronegócio paranaense começa a sentir reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia

O Sindicado da Indústria de Carnes do Paraná (Sindicarne) está acompanhando os desdobramentos da guerra

Em pouco mais de uma semana da guerra da Ucrânia, o agronegócio paranaense sente os primeiros reflexos econômicos do conflito, deixando o setor em alerta. Desde o início da guerra, milhares de pessoas morreram e mais de um milhão de pessoas estão refugiadas em países da Europa.

De acordo com informações da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), os dois países são grandes parceiros econômicos do estado.

O analista Luiz Eliezer Ferreira explicou que navios que levam mercadorias do Paraná não estão atravessando regiões portuárias da Rússia. Além disso, a possibilidade de ataques na região do Mar Negro, onde estão os portos russos, complica ainda mais a logística.

“O comércio em feito em dólar, geralmente em bancos na Europa ou Estados Unidos, então essa transação financeira está complicada. Na parte logística, os navios não estão atravessando as regiões portuárias da Rússia em função do risco de segurança. As seguradoras também não estão garantindo a segurança das mercadorias que chegam e saem da região. Diretamente a gente não aplica sanções à Rússia, mas em aspectos logísticos, acabamos limitando este comércio”.

Relação comercial

 

Dados da FAEP apontam que apenas para a Ucrânia, em 2021, foram exportados em 24 milhões de dólares em produtos paranaenses. Deste montante, 57,2% é foi de café e 34,4% de açúcar.

Sobre a Rússia, a relação comercial se intensifica. Segundo a FAEP, apenas em 2021, a Rússia rendeu ao estado 214 milhões de dólares, adquirindo produtos café, açúcar, mas principalmente carne de frango, produzida em maior quantidade no oeste. Entre 2020 e 2021 a parceria comercial do país com o Paraná cresceu 48%.

O Sindicado da Indústria de Carnes do Paraná (Sindicarne) está acompanhando os desdobramentos da guerra. E alerta que o estado precisa encontrar outros parceiros comerciais.

“Ainda existe oportunidades e ameaças, ameaças em relação à entrega dos volumes que a gente negocia, oportunidade em relação a certos mercados que possam se abri, porque tanto Ucrânia quando Rússia são exportadoras de algumas proteínas animais, então esse mercado pode passar a comprar o produto brasileiro", explicou Gustavo Fanaya, coordenador técnico do Sindicarnes.

Ainda de acordo com Fanaya, da última semana para cá, alguns produtos de carne têm subido de preço.

"O balanço disso ainda não é totalmente confiável porque essa situação se altera todo dia”.

As informações são do Portal G1

 

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