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Estado investe R$ 14,7 milhões em nova fase do programa Paraná Mais Orgânico

O novo ciclo amplia em 41,3% os recursos em relação à etapa atual do programa, prevista para terminar em dezembro. A iniciativa é financiada pelo Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação constitucional administrada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Estado investe R$ 14,7 milhões em nova fase do programa Paraná Mais Orgânico
Foto: SETI-PR
 
O Governo do Paraná recebeu nesta sexta-feira (17) os projetos para o sétimo ciclo do Programa Paraná Mais Orgânico (PMO), que será executado entre janeiro de 2026 e dezembro de 2028. Com investimento de R$ 14,7 milhões, o novo ciclo amplia em 41,3% os recursos em relação à etapa atual do programa, prevista para terminar em dezembro deste ano. A iniciativa é financiada pelo Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação constitucional administrada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Bolsistas e estrutura de apoio ao produtor

Parte do valor, R$ 10 milhões, será destinada à contratação de 97 bolsistas da área de Agronomia para atuar nos núcleos de certificação das sete universidades estaduais, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). As equipes envolvem estudantes de cursos de graduação e profissionais já formados. O restante dos recursos irá cobrir os deslocamentos às propriedades rurais, para assegurar que o atendimento chegue às diferentes localidades.

Paraná lidera produção orgânica no Brasil

A cada ano, o Paraná vem ampliando a vantagem em relação aos outros estados como o maior produtor de orgânicos do Brasil, e lidera o ranking nacional com 4.183 produtores certificados, número que reforça a vocação paranaense para a agricultura sustentável. Os dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revelam que o Paraná responde sozinho por aproximadamente 18% de todos os produtores orgânicos brasileiros, representando cerca de metade dos produtores da Região Sul.

Ciência, tecnologia e sustentabilidade

Segundo o assessor da Diretoria de Ciência e Tecnologia da Seti, Sandro Valdecir Deretti Lemes, o PMO tem papel estratégico na consolidação da agroecologia e na promoção da responsabilidade socioambiental. “Ao integrar ciência, tecnologia e práticas sustentáveis de cultivo, o programa Paraná Mais Orgânico fortalece a transição de agricultores familiares para sistemas produtivos mais equilibrados e ambientalmente sustentáveis”, afirma.

Ele destaca a importância da integração entre teoria, pesquisa e setor agrícola. “O programa leva o conhecimento científico de forma prática aos produtores rurais, o que gera impacto positivo no campo e consolida o compromisso governamental com a produção orgânica e o desenvolvimento rural, sem perder de vista a integração entre ciência e sustentabilidade”, explica o assessor, que é responsável pela articulação do PMO entre as instituições envolvidas.

Atuação dos núcleos de certificação

Os núcleos de certificação atuam diretamente com os produtores rurais, oferecendo assistência gratuita em todas as etapas do processo. As equipes realizam visitas técnicas, avaliam as propriedades e elaboram planos de manejo personalizados, conforme a legislação vigente, apontando melhorias e soluções para adequar a produção ao sistema orgânico. Esse acompanhamento no campo, orientado por princípios científicos, contribui para elevar o padrão de qualidade dos alimentos e reduzir os impactos ambientais da agricultura.

Cobertura em todas as regiões do Estado

As unidades de atendimento estão distribuídas em pontos estratégicos do território paranaense: Bandeirantes e Londrina, no Norte; Marechal Cândido Rondon, no Oeste; Francisco Beltrão, no Sudoeste; Guarapuava, no Centro-Sul; Ivaiporã, no Vale do Ivaí; Maringá e Umuarama, no Noroeste; Paranaguá, no Litoral; Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba; e Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Essa capilaridade assegura a presença técnica e científica próxima aos agricultores, ampliando a capacidade de disseminação de práticas agroecológicas.

Ações consecutivas e certificação gratuita

Na estrutura do programa, os núcleos das universidades estaduais e do IDR-Paraná realizam o trabalho de orientação inicial e de assistência técnica e extensão rural para os produtores paranaenses. Já o Tecpar conduz a etapa final do processo, que consiste nos procedimentos de auditoria e emissão gratuita do certificado. Credenciado junto ao Mapa, o instituto garante a conformidade dos produtos com os padrões rigorosos do setor, assegurando a autenticidade e a rastreabilidade da produção.

Resultados e metas até 2025

Desde o primeiro ciclo do PMO, em 2009, as universidades estaduais têm sido protagonistas na formação técnica, na pesquisa aplicada e na disseminação do conhecimento científico voltado à agricultura orgânica. Segundo uma prévia do balanço da fase atual, que começou em julho de 2023, foram emitidas 787 certificações por meio do programa. A expectativa é alcançar a meta de 1.073 certificações até o final de 2025 e beneficiar 1.230 produtores rurais.

AEN

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