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Rios e cachoeiras escondem perigos que provocam afogamentos

Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 76% das mortes por afogamento acontecem em rios, lagos e represas no Brasil. Homens correm em média 6 vezes mais riscos

Rios e cachoeiras escondem perigos que provocam afogamentos
Foto: CBMPR

Pedras lisas, fundo cheio de lodo, correntezas e cabeças de água são alguns dos riscos escondidos na beleza das cachoeiras e quedas d’água. Outros são as cabeças de água e os buracos com correntezas, o que podem provocar inúmeros incidentes, inclusive com vítimas fatais.

Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 76% das mortes por afogamento acontecem em rios, lagos e represas no Brasil. Homens correm em média 6 vezes mais riscos.

O Dia Mundial de Prevenção a Afogamentos, celebrado daqui a alguns dias, em 25 de julho, é uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de chamar atenção global para os riscos de afogamento, uma tragédia silenciosa que pode acontecer em poucos segundos, seja em rios, lagos, piscinas, no mar ou até mesmo dentro de casa.

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), em parceria com a Sobrasa, atua de forma contínua na promoção de campanhas educativas e preventivas para reduzir o número de vítimas. No Brasil, 16 pessoas morrem afogadas todos os dias, sendo que quatro são crianças. O afogamento é a segunda maior causa de morte acidental em crianças de 1 a 4 anos.

A principal dica em relação às cachoeiras é evitar mergulhos em águas turvas com pouca visibilidade. Outros fatores preponderantes são sempre entra na água com os pés primeiro para tatear o fundo e nunca mergulhar de cabeça sem conhecer a profundidade e o terreno submerso.

Confira outras dicas:

– Mergulhar sem precaução pode resultar em batidas na cabeça e lesões graves

– Pedras lisas e cobertas de limo podem causar escorregões e quedas

– Fundos com lodo e buracos escondidos podem levar ao afundamento repentino

– Correntezas fortes e súbitas aumentam o risco de afogamento

– Evite o consumo de bebidas alcoólicas, o álcool compromete a percepção dos riscos

Sinais de cabeças d’água e como agir:

– Presença súbita de galhos, mudança de cor da água, aumento repentino do volume

– Saia da água imediatamente e busque um local seguro

– Se for surpreendido, mantenha a calma, flutue e peça socorro

– Nunca tente realizar um salvamento sem preparo e não entre na água para tentar salvar outra pessoa. Ligue para o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

– Lance boias ou objetos flutuantes para ajudar a vítima até a chegada do resgate

A Sobrasa também disponibiliza em seu site uma série de materiais informativos sobre o tema. A instituição possui em sua diretoria bombeiros militares de diferentes corporações, o que ajuda a reforçar diuturnamente a campanha contra afogamentos.

AEN 

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