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Professora é afastada após suspeita de maus-tratos a crianças de 2 anos em creche no Paraná

Professora é afastada após suspeita de maus-tratos a crianças de 2 anos em creche no Paraná
Foto: Reprodução

A professora Aparecida de Lúcia Borges está sendo investigada por suspeita de maus-tratos contra crianças de dois anos, em Mangueirinha, no sudoeste do Paraná. Ela trabalha no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria Inês Ferreira dos Santos há mais de 20 anos.

Em vídeos que fazem parte das investigações, a professora aparece puxando um menino pelo braço e o forçando a se sentar durante uma atividade em sala de aula. Minutos depois, outros alunos são puxados pelo braço. Em outro vídeo, enquanto penteia o cabelo de uma menina, a professora puxa a cabeça da aluna. Assista acima.

Depois de analisar as imagens, a Secretaria de Educação afastou a professora por 60 dias, enquanto o caso é avaliado em um processo administrativo.

Em nota, a defesa da professora Aparecida de Lúcia Borges disse que se manifestará apenas na Justiça. Disse ainda que ficará demonstrada a inocência da educadora.

Em resposta ao g1, a Secretaria Municipal de Educação de Mangueirinha disse que está organizando, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, o atendimento psicológico às crianças seus familiares. Esse atendimento deve ser feito por profissionais da rede pública, como forma de acolhimento e suporte diante dos fatos relatados. Quanto à investigação, a Secretaria afirmou que "está prestando todas as informações solicitadas, sendo que inclusive já realizou o encaminhamento das imagens das câmeras de segurança da unidade para a Polícia Civil".

Pais suspeitaram ao notar mudanças no comportamento das crianças

No total, sete responsáveis identificaram as crianças nas imagens registradas pelas câmeras de segurança e procuraram a Polícia Civil.

A mãe de um dos alunos, que prefere não ter a identidade revelada, conta que suspeitou que algo estava errado a partir do comportamento do próprio filho.

"A gente começou a ligar muitos pontos que a gente, no começo, acaba não percebendo em relação aos nossos filhos. O meu filho tinhas umas atitudes de estar querendo me bater, querendo bater no pai...", detalha.

Depois da suspeita inicial, os pais foram até o CMEI e solicitaram as imagens das câmeras de segurança.

"Sempre que eu perguntava como foi a escola, minha filha dizia que a professora é brava e que brigou. Fiquei atenta aos sinais. Um dia ela chegou em casa muito chorosa e não se acalmava. Foi aí que decidi ir à escola", conta.

Segundo o pai da criança que aparece tendo a cabeça puxada, as imagens impactaram emocionalmente a família.

"Me deu muita raiva. A gente não imaginava que isso acontecia com ela. Minha mulher chega a chorar quando toca no assunto", desabafa.

Investigação

A Polícia Civil investiga se a professora cometeu o crime de maus-tratos. Conforme o delegado Breno Machado, responsável pelas investigações, a corporação avalia se a ação da professora colocou as crianças em risco.

"Ela tem um dever de cuidado, mas ali ela está abusando ao puxá-lo de uma maneira agressiva, puxar pelas pernas, pelo bracinho, até colocando em perigo a criança. Nesse crime de maus-tratos, basta o colocar em perigo a saúde e a integridade física. Então, mesmo que ainda não cause uma lesão, ali já configura, em tese, o crime de maus-tratos", detalha.

G1

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