Esportes

Manchester City passeia na semi, mas Fluminense tem caminhos para vencer o Mundial

Desfalques atrapalham o time inglês, que demora a se impor, mas logo encurrala Urawa Reds. Qualidade da construção de jogadas do Flu será a chave na decisão

Não dá para imaginar que o Manchester City que venceu o Urawa Red Diamonds por 3 a 0 na semifinal do Mundial de Clubes, nesta terça-feira, vá encarar o jogo com o Fluminense da mesma forma. Com desfalques, os campeões europeus demoraram um pouco a se impor, mas logo amassaram os japoneses.

No início da semifinal, a equipe sentiu a ausência dos três jogadores cortados do Mundial por lesão. Diante do ônibus estacionado pelo Urawa na frente da área, faltaram o passe de De Bruyne, o drible de Doku e a pontaria de Haaland.

Marcando perto da própria área, o Urawa se segurou enquanto deu. Resistiu quase um tempo inteiro às investidas de Jack Grealish pela esquerda e Matheus Nunes pela direita. A muralha foi vazada com um desvio de Höibraaten, que tirou a igualdade pouco antes do intervalo.

Com o meio formado por Rodri, Bernardo Silva e Kovacic, faltavam infiltração e criatividade pela zona central do campo. Dessa forma, Grealish e Matheus Nunes eram bastante acionados pelos lados.

O gol facilitou a vida do City. Em vantagem, o time de Guardiola fez o que quis com a bola e com o adversário. Assim saiu o segundo gol logo após o intervalo. Mais expostos, os japoneses permitiram a infiltração de Kovacic, que recebeu lindo passe de Walker e entrou livre na área para ampliar.

Como o Fluminense pode aproveitar?

Com seus famosos e incessantes pedidos de coragem aos jogadores, Fernando Diniz não vai abdicar de seu estilo na final. Mas pela frente haverá outro time que gosta de controlar as partidas e encurralar adversário. Com o City longe de seu melhor momento, há formas de o Fluminense surpreender.

Ao contrário do Urawa, os tricolores não atuam com a marcação tão recuada, esperando só um contra-ataque. No estilo Diniz, a movimentação constante dos jogadores no campo de ataque será decisiva para buscar espaços com superioridade numérica e levar a bola até Cano ou John Kennedy.

O segundo gol contra o Al Ahly serve de exemplo. Com toques curtos e uma arrancada de Martinelli, o Fluminense levou a bola desde a linha de fundo defensiva até a rede do goleiro egípcio.

Do ponto de vista defensivo, caberá ao Fluminense ficar atento às rápidas movimentações do Manchester City. Caso repita a linha de frente da semifinal, Grealish ficará em cima de Samuel Xavier, e Matheus Nunes, diante de Marcelo.

No cenário mais provável de escalação do City na final, Álvarez ganha a vaga centralizado no ataque, e Foden passa para a ponta direita. Um desafio enorme para o consagrado lateral-esquerdo do Fluminense, que precisará de ajuda dos companheiros para fechar o setor.

Fluminense e Manchester City se enfrentam às 15h (de Brasília), pela final do Mundial de Clubes, no Estádio Rei Abdullah, em Jedá, na Arábia Saudita. Em caso de empate no tempo normal, haverá prorrogação. Persistindo o empate, a decisão será na disputa de pênaltis.

GE
 
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