A Rádio Educadora de Francisco Beltrão sempre teve esse trabalho social junto à comunidade, fa-zendo a conexão das pessoas que precisam de ajuda com aqueles que têm condições de contribuir. Luiz Carlos Maciel, que completa 30 anos trabalhando na emissora neste ano, sempre teve esse cunho de, além de informar, utilizar as ondas do rádio como forma de contribuir com a comunidade local.
Nesta semana, o repórter Adolfo Pegoraro, também da Educadora FM, acompanhou a entrega de uma cadeira de rodas motorizada para um jovem aluno do Colégio Estadual Cívico-Militar Beatriz Biavatti, no bairro Vila Nova. Quem também acompanhou a entrega foi o policial penal Altair Ferras, que faz um belo trabalho de apoio à comunidade na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PEFB). O cadeirante beneficiado é Samuel Ventura, o Samuca, de 12 anos, que estuda no oitavo ano A vespertino.
“Essa cadeira pro Samuel é uma parceria da rádio, da comunidade, do colégio e da penitenciária também com a penitenciária. A situação do Samuel chegou pra nós um tempo atrás, que ele estava precisando, principalmente pra se deslocar aqui no colégio. Teve uma família que perdeu um ente querido e fez essa doação pro Samuca. Aí a gente reformou a cadeira lá na penitenciária, com o trabalho das pessoas privadas de liberdade, só que não tava durando muito tempo a bateria, e ela é pesada pra conseguir empurrar. Aí eu falei com o Maciel, ele conseguiu um valor do caixinha solidário da rádio, que são doações que as pessoas fazem todos os meses, e fui lá na Baterias Úrio, fizeram o preço de custo pra nós, compramos duas baterias novas. Agora a cadeira tá ótima”, comenta Ferras.
“O Samuel tem várias limitações e a cadeira de rodas motorizada vai trazer pra ele uma autonomia muito maior. Através do apoio que nós tivemos, ele vai poder transitar por todos os espaços da escola, os espaços estão adequados, com rampas, vai facilitar também o trabalho dos profissionais que acompanham ele, favorece a inclusão do nosso estudante”, avalia a diretora Neuzimar.
Mãe agradece
“Eu pretendo deixar a cadeira motorizada aqui na escola durante a semana e levar pra casa só nos finais de semana, pois nós temos uma outra cadeira em casa, que não é motorizada. Eu agradeço muito às pessoas que ajudaram o meu filho, vai fazer uma grande diferença na vida dele”, afirma Rose, a mãe do aluno.