Em Francisco Beltrão, o cenário eleitoral para 2026 já começa a se definir com três nomes colocados como pré-candidatos a deputado federal: Ronaldo Bizotto (PP), o ex-prefeito Cleber Fontana (PSDB) e a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT). A cidade, que não tem um representante com domicílio eleitoral local desde Nelson Meurer, vê agora uma nova movimentação política em busca de retomada de espaço em Brasília. Em 2022, o município registrou quatro candidaturas próprias e teve Gleisi Hoffmann como a mais votada, mesmo com domicílio em Curitiba.
O nome de Luciana Rafagnin foi recentemente confirmado pelo PT em um encontro regional, após já ter sido cogitada para disputar vaga federal em pleitos anteriores. Cleber Fontana e Bizotto também anunciaram publicamente suas pré-candidaturas. Cleber conta com o incentivo do deputado estadual Ademar Traiano e carrega alta aprovação após dois mandatos à frente da prefeitura. Já Bizotto, que concorreu em 2022 e foi citado como possível candidato a prefeito em 2024, volta à disputa apoiado pelo deputado Ricardo Barros e pelo empresário Idalino Menegotto, figura influente na política regional.
A trajetória histórica de Beltrão na Câmara Federal inclui nomes marcantes como Euclides Scalco, que inaugurou a representação local a partir de 1978; Deni Schwartz, suplente que assumiu temporariamente; Nelson Meurer, que emendou seis mandatos; e Assis do Couto, eleito quatro vezes para Brasília com domicílio beltronense a partir de 2006.
Mesmo sem representantes locais recentes, a cidade continua sendo importante polo eleitoral para diversos parlamentares. Nelsi Maria Vermelho, natural de Beltrão, recebeu dois mil votos em 2022, apesar de ter domicílio em Foz do Iguaçu. Já Fernando Giacobo somou 1,2 mil votos, enquanto Leandre Dal Ponte teve cerca de 3 mil. Também se destacaram Deltan Dallagnol (2 mil votos), Zeca Dirceu (1,6 mil), Paulo Litro (1,6 mil) e Beto Richa, com aproximadamente 900 votos.
Portal de Beltrão com informações de JdeB