O Ministério Público do Paraná, por meio do Gaeco de Francisco Beltrão e com apoio do Gaeco de Santa Catarina, deflagrou nesta quarta-feira (12) a segunda fase da Operação Ártemis. A ação investiga clínicas de fonoaudiologia suspeitas de falsificar certificados de cursos técnicos e de pós-graduação para obter habilitação profissional e participar de licitações do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Conims).
Segundo o MPPR, essas clínicas prestavam atendimentos especializados sem a devida qualificação, inclusive a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, dois em Xanxerê e um em Maravilha (SC) e determinado o bloqueio judicial de R$ 265 mil.
As investigações começaram em 2024, após a Delegacia de Coronel Vivida identificar o uso de certificados falsos em processos licitatórios. Na primeira fase, em agosto, foram apurados ganhos indevidos por duas profissionais que usaram documentos falsificados. Nesta etapa, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos que devem auxiliar na identificação dos responsáveis pelas fraudes.
Ministério Público do Paraná (MPPR)