A Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão vem fortalecendo medidas de ressocialização com o chamado trabalho penal, quando as pessoas privadas de liberdade podem ter emprego, receber salário e reduzir a pena.
O modelo vem chamando atenção de outras esferas e nesta semana o diretor de Políticas Penitenciárias da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Sandro Abel Sousa, foi recebido pelo coordenador regional do Deppen (Departamento de Polícia Penal do Paraná) Marcos Andrade e pelo prefeito Antonio Pedron para conhecer o formato adotado na PEFB.
“Entendemos que é o trabalho uma forma justa de recuperar, sem hipocrisia. É a possibilidade de dar dignidade, junto com o acesso à educação, a economia que o detento faz pra família, e assim ressocializar de verdade, por isso apoiamos este formato aqui para que se mantenha e cresça não só em Beltrão, mas por todo o Brasil”, destacou o prefeito Pedron.
A Prefeitura vem apoiando as iniciativas com a cessão de profissionais para o apoio multidisciplinar e na aquisição de áreas para expansão do modelo de unidade industrial, atraindo empresas. Na Penitenciária, são cerca de 1.500 apenas e metade está trabalhando.
Somente em uma empresa instalada dentro do complexo são 450 detentos empregados; ainda há outra empresa e mais os que trabalham fora, sob supervisão. A empresa de bags, que se instalou no mês passado, está ampliando sua planta e em janeiro a PEFB terá até 1.300 detentos trabalhando.
Outro destaque da unidade são os projetos sociais desenvolvidos jutno aos apenados. Segundo Abel, este formato tende a ser um modelo de sucesso no Brasil. “É surpreendente o que estamos conhecendo e buscando para, talvez, replicar em outros estados, mostrar a referência que a unidade de Beltrão tem a ofertar para o País”, frisou. A unidade de Beltrão pode ser a maior do País a adotar a ocupação laboral.
PP News