Francisco Beltrão sediou na manhã do último domingo (05), a 7ª etapa do Campeonato Sul-Brasileiro de Rolimã e Trikes, realizada no prolongamento da Avenida Júlio Assis Cavalheiro. A competição contou com a participação de 87 pilotos distribuídos nas categorias grid, força livre, infantil, juvenil, força livre masculino e feminino, além de trikes masculino e feminino.
A abertura oficial do evento contou com a presença do prefeito Antonio Pedron e da vice-prefeita Lurdinha Bertani, que deram as boas-vindas aos competidores. Participaram equipes das cidades de Francisco Beltrão (Marreco do Morro), São João (Caipiras do Asfalto), Toledo (Loukos da Ladeira) e Quedas do Iguaçu (Rachadores).
Segundo Gilmar Jarutais, coordenador do evento e presidente da Associação Marreco do Morro, a prova transcorreu dentro do esperado. O domingo foi ensolarado e quente, o que colaborou para o desempenho dos pilotos e para a confraternização entre competidores e familiares. Apenas um acidente foi registrado, envolvendo uma mulher piloto do rolimã, que foi encaminhada para exames sem sofrer ferimentos graves. O regulamento exige o uso obrigatório de equipamentos de segurança, incluindo capacete, joelheiras, cotoveleiras, colete de motocross, camisa de manga longa, calça comprida e calçado fechado.
Esta é a segunda vez que Francisco Beltrão recebe uma etapa do Campeonato, que possui 10 provas ao longo do ano. O evento foi organizado pela Associação Marreco do Morro e contou com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e do Debetran. A próxima etapa está prevista para 15 de novembro, em Mariópolis.
Alessandro Heidemann, presidente da Associação Loukos da Ladeira, de Toledo, destacou a organização da prova em Francisco Beltrão. Ele veio com 20 competidores, incluindo seu filho de 13 anos, Guilherme, e ressaltou a qualidade da pista local, considerada uma das melhores do estado devido à combinação de velocidade e curvas técnicas. “Como o rolimã não tem aderência, é preciso calcular o tempo certo para entrar na curva, porque é muito fácil de rodar. Todas as demais pistas do campeonato são em retas”, explicou.
Heidemann também comentou sobre a preparação da equipe, que começa seis meses antes do campeonato, com reuniões semanais nas casas dos integrantes. “São pessoas de profissões diversas — vendedores, mecânicos, funcionários públicos — mas todos acabam se tornando engenheiros, ajudando uns aos outros na construção dos carrinhos.” O grupo mantém ainda um canal no YouTube com dicas de como montar um rolimã.
As descidas chamaram a atenção do público pela velocidade dos veículos. Segundo os organizadores, após a curva próxima a um edifício em construção, os carrinhos de rolimã e trikes chegam a atingir até 95 quilômetros por hora.
JdeB
