A mobilização foi organizada pelos principais sindicatos do setor público e privado, que afirmam que o projeto de lei fere os direitos dos trabalhadores.
A proposta também dá mais flexibilidade aos empregadores para contratações de curto prazo e modifica regras sobre férias anuais no setor privado. O texto deve ser submetido ao Parlamento ainda este mês.
Representantes sindicais classificam a medida como um retrocesso nos direitos trabalhistas e ameaçam novas paralisações caso o projeto avance.
O governo, por outro lado, afirma que a reforma não será obrigatória e terá validade de até 37 dias ao ano. Segundo autoridades, a mudança oferece aos trabalhadores a possibilidade de receber 40% a mais por horas extras e foi elaborada em resposta a pedidos de empregadores e empregados por maior flexibilidade no mercado de trabalho.
Apesar da recuperação econômica e do aumento do salário mínimo nos últimos anos, os gregos ainda enfrentam dificuldades em relação ao poder de compra, impactado principalmente pela alta nos custos de moradia e alimentação. Trabalhadores do setor público defendem que o governo deveria priorizar reajustes salariais em vez da ampliação da jornada.
SBT News