O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quinta-feira, 21 de agosto, a Operação Ártemis. A ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra clínicas médicas suspeitas de falsificação de certificados de cursos técnicos e de pós-graduação.
De acordo com as investigações, os documentos fraudulentos eram utilizados para habilitar as empresas em licitações do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Conims), possibilitando a oferta de atendimentos especializados sem a devida qualificação em especial a crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal de Pato Branco e executadas em duas clínicas de fonoaudiologia e nas residências dos sócios-proprietários, localizadas em São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina (três mandados), e em Pato Branco (um mandado). A operação contou ainda com apoio do Gaeco catarinense.
A apuração teve início em 2024, após investigação da Delegacia de Polícia de Coronel Vivida, que identificou a falsificação de diversos certificados. Agora, a investigação busca mensurar o valor total recebido com os atendimentos e apurar se outros órgãos públicos também podem ter sido lesados.
Fonte: Jornal de Beltrão, com fotos do GAECO