A Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão está solicitando mais celeridade nas consultas, exames e cirurgias, bem como priorizar alguns atendimentos, em especial na área de saúde mental. Para o Legislativo, estas são algumas das necessidades que precisam ser resolvidas com urgência.
Os vereadores Oberdan Saretta, Silmar Gallina e a vereadora Maria de Fátima Niclotti, do PSDB, debateram, em reunião, o tema com a chefe da 8ª Regional de Saúde, Nadia Zanella, com secretária executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Sudoeste (Consud), Ivone Sponchiado, e com a enfermeira Leila Baronio de Farias, chefe da Seção de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria da 8 ª Regional de Saúde.
“Todas as demandas que recebemos da população foram apresentadas neste encontro e a avaliação dos vereadores sobre a reciprocidade por parte das autoridades de saúde é altamente positiva”, comenta Oberdan.
Nádia Zanella explica aos vereadores como funciona o setor público
A chefe da 8ª Regional de Saúde, Nádia Zanella, relata que esteve na reunião do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consud) de quarta-feira, dia 9 de julho, em agenda solicitada pelos vereadores de Francisco Beltrão para falar sobre as ações de saúde na região, com foco nos atendimentos da Rede de Atenção Psicossocial, da linha de cuidado à saúde da pessoa com deficiência, dos distúrbios do neurodesenvolvimento e dentro destes o atendimento na rede do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
“Foi uma oportunidade relevante para apresentar ao Legislativo como funciona no Estado do Paraná, que tem protocolo instituído desde 2023 para avaliação e atendimento à pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo a organização pelos níveis de atenção, que atuam de forma articulada para promoção, prevenção e identificação precoce de deficiências na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida adulta, além do tratamento e reabilitação”, informa Nádia.
No encontro foi destacada a importância da Atenção Primária à Saúde (APS), que é a porta de entrada da comunidade e responsável por ordenar o cuidado, realizando o acompanhamento longitudinal dos usuários e encaminhando quando necessário para Atenção Especializada.
Nádia disse que “o atendimento dos distúrbios do neurodesenvolvimento, em especial do Transtorno do Espectro do Autismo é singular e deve ser realizado por diferentes abordagens de acordo com cada caso, buscando aumentar o potencial do desenvolvimento social e de comunicação, reduzir danos, melhorar a qualidade de vida e dirigir competências para autonomia, além apoiar e diminuir as angústias da família”.
Ascom
