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Presidente da Câmara de cidade do Paraná troca tiros e mata vizinho após briga por barulho de crianças, diz polícia

Autor dos tiros foi o vereador Neto Fadel (PSD), de Castro, segundo polícia. Vizinho fez disparos contra a casa do vereador, que revidou. Segundo delegado, Fadel alegou legítima defesa e foi liberado

Presidente da Câmara de cidade do Paraná troca tiros e mata vizinho após briga por barulho de crianças, diz polícia
Foto: Paulo Roberto Martins/RPC

O vereador Miguel Zahdi Neto (PSD), conhecido como Neto Fadel, é suspeito de matar a tiros o empresário Guilherme de Quadros Becher em um condomínio de chácaras em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), o caso aconteceu após um desentendimento entre Fadel e Becher por conta de barulho de crianças, na noite de quarta-feira (20). Após a discussão, Becher atirou diversas vezes em direção à chácara do vereador, que atirou de volta na direção do imóvel vizinho e atingiu o empresário, segundo a corporação.

A polícia também afirma que Fadel tem porte de arma de fogo e que Becher tinha registro de CAC - sigla para "Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador" - autorização para que uma pessoa física possa colecionar armas de fogo, praticar tiro desportivo, e praticar caça.

Neto Fadel é presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Castro, cidade a 48 quilômetros de Ponta Grossa.

O delegado Luís Gustavo Timossi afirmou à RPC que, após a morte de Becher, Fadel e familiares foram ouvidos, e o vereador foi liberado sem ser autuado por, em princípio, ter agido em legítima defesa.

Timossi também ressaltou que aguarda o testumunho de familiares da vítima e laudos do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia das armas de ambos os envolvidos para dar continuidade à investigação e definir se mantém a versão de legítima defesa, ou não.

A defesa de Fadel ressalta que o homem agiu em legítima defesa, que prestou socorro à vítima e permaneceu no local à disposição das autoridades.

"Importante mencionar que a arma utilizada para defesa estava devidamente registrada e com porte. Após o depoimento, diante da evidente ação em legítima defesa, Miguel foi liberado. Miguel colaborou com toda a investigação e segue à disposição para todos os esclarecimentos que se tornem necessários. Por fim, Miguel lamenta a morte de Guilherme. No entanto, infelizmente, precisou agir em legítima defesa para salvar sua vida, de seus familiares, amigos e crianças", afirma o advogado Ewerton Machado Rosa.

O g1 entrou em contato com a com a Câmara Municipal de Castro e com o Partido Social Democrático (PSD) e aguarda respostas.

Ao g1, a defesa da família da vítima disse que os familiares estão abalados e que "a verdade será revelada".

"A família lamenta profundamente que a autoridade policial não tenha mantido a prisão em flagrante ao menos até colher declarações e depoimentos sobre o outro lado da história, aguardando o laudo de necropsia - que ainda não saiu - deixando que a autoridade judicial, ouvido o Ministério Público, decidisse sobre a soltura", afirma o advogado Jairo Baluta.

G1

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