O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), em parceria com o Cejusc do Fórum da Comarca, dá início ao projeto “Laços que Abraçam” na última quarta-feira. A iniciativa é um projeto de extensão da Universidade Paranaense – Unipar/Francisco Beltrão e conta com o apoio das secretarias de Emprego, Mulher e Bem-Estar Social, e da Educação.
O “Laços que Abraçam” tem como objetivo criar uma rede de apoio e sensibilização para os familiares e responsáveis de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que são atendidas pelo Centro Municipal de Apoio Educacional Multidisciplinar (Cemaem). Utilizando a metodologia dos círculos de construção de paz, uma abordagem da justiça restaurativa, o projeto visa fortalecer os vínculos familiares e proporcionar um espaço seguro para o diálogo sobre sentimentos e experiências.
A secretária de Emprego, Mulher e Bem-Estar Social, Flaviana Tubin, destacou a importância do projeto: “Queremos proporcionar acolhimento e um espaço de empatia para as mulheres que têm filhos autistas. Sabemos que cada situação é única e pessoal, e nosso objetivo é criar um ambiente confortável para essas mães, promovendo o fortalecimento dos vínculos entre elas e formando uma rede de apoio mútua.”
A implementação do projeto envolveu dois encontros preparatórios com a equipe de apoio, onde a metodologia foi apresentada e discutida. As atividades do “Laços que Abraçam” serão realizadas mensalmente e atenderão grupos de até 15 familiares ou responsáveis.
O projeto é coordenado pelo professor Alexandre Magno Augusto Moreira, com o suporte na execução da responsável técnica Camila Schulze e do professor Diego Canton. Além disso, a professora Andrea Regina de Morais Benedetti, responsável pelo Núcleo de Justiça Restaurativa da Unioeste, participa ativamente na execução das atividades.
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