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Ivete Terezinha Rotta Pereira a professora que é apaixonada por lecionar

A professora Ivete relata que teve momentos marcantes nestes quase 30 anos de carreira, momentos tristes, felizes, emocionantes, desafiadores, muitas histórias, superação de dificuldades tanto com alunos, como desafios pessoais

Ivete Terezinha Rotta Pereira a professora que é apaixonada por lecionar
Foto: July Ioris e Arquivo pessoal

Ivete Terezinha Rotta Pereira nasceu em Palma Sola SC no dia 01 de maio de 1972. Antes de completar dois anos veio morar em Francisco Beltrão com os pais Valdo Mattias Rotta, Lídia dos Santos Rotta e a irmã mais velha Ana Maria Rotta. Ivete é formada em Normal Superior pela UEPG e pós-graduada em Psicopedagogia, casada com Rodimar Pereira, mãe de Igor e Cauê e avó do Rodrigo. Em 1994 perdeu o pai, que era uma pessoa maravilhosa que lutou muito para sustentar a família, foi um golpe terrível na vida de Ivete.

Ivete com o esposo Rodimar, a mãe Lídia e o neto Rodrigo

Quando Ivete terminou o ensino fundamental foi fazer magistério pelo fato de ser gratuito e a família não ter condições de pagar o curso no Colégio Agrícola que era de sua vontade. “Eu não queria ser professora, fiz o curso que podia na época. Assim que terminei prestei concurso e fui trabalhar como monitora numa creche para ter meu dinheiro. Meu sonho era fazer faculdade de letras para escrever, mas não consegui devido às dificuldades da época. Mas aí surgiu a oportunidade de fazer outro concurso e assumi como professora na Escola Municipal Sagrado Coração. Descobri minha verdadeira paixão, lecionar”, conta Ivete.
Ivete ficou 11 anos na Escola, deu aulas para crianças da pré-escola até o 5º ano, geralmente de manhã ela trabalhava com os 5º anos e de tarde com educação infantil. “Durante este período tive muita ajuda da minha irmã Ana Maria que era professora e me ajudou desenvolver estratégias para ensinar meus alunos”, diz a professora Ivete.

Ivete na formatura da faculdade

Quando Ivete dava aula no Sagrado Coração conheceu Rodimar, alguns anos depois de se casar tiveram o Igor e cinco anos mais tarde o Cauê, que nasceu um dia depois dela terminar a pós-graduação. Então ela entrou em licença maternidade e quando terminou assumiu uma turma de 2º ano na Escola Municipal Pedro Algeri. “Fiquei 13 anos na escola e no início de 2017 fui convidada a integrar a equipe pedagógica da secretaria municipal de Educação, onde estou até hoje”, lembra a professora.

Professora Ivete com alunos

A professora Ivete relata que teve momentos marcantes nestes quase 30 anos de carreira, momentos tristes, felizes, emocionantes, desafiadores, muitas histórias, superação de dificuldades tanto com alunos, como desafios pessoais. Mas acima de tudo uma linda história e especialmente muita dedicação e carinho pelos alunos e uma forma acolhedora com toda a comunidade escolar. “Enfrentei muitas coisas, teve momentos que pensei em desistir, logo passava, recomeçava e persistia. Fiz muitos cursos, formações, aperfeiçoamento para atender melhor cada aluno, cada um deles tem sua particularidade, sua forma de aprender e cabe ao professor conhecê-los. Em alguns momentos o professor é conselheiro, em outros é palhaço, algumas vezes precisa ser mais firme, o professor educa, ensina os conteúdos, mas também aprende muito com os alunos, apóia e especialmente dá atenção. Ser professor não é só passar conteúdo, é preciso amar a profissão, se dedicar, dar o seu melhor sempre, sinto falta deste contato com as crianças, a troca de energia é revigorante”, enfatiza emocionada a Professora Ivete.

Formatura do proerd 2017, com a turma da secretaria de educação

Ela sempre muito carinhosa com seus alunos foi professora dos dois filhos e deixava claro que em casa era a mamãe, mas na escola era a Prof Ivete, e eles não seriam tratados de forma diferente dos demais alunos. Quando lembra que muitos alunos seguiram seus passos e se tornaram professores, enche os olhos de lágrimas e o coração de orgulho. “Alguns alunos que hoje são professores me encontram e vem abraçar dizendo: ‘Prof Ivete eu fui seu aluno e hoje sou Prof por sua causa’, ah o coração fica apertadinho e cheio de orgulho. Foram tantas crianças que nem acredito. Conheci meu marido dando aulas, criei meus dois filhos sendo professora, trabalhando muito. Estou na secretaria, mas continuo sendo a professora Ivete, alguns dos professores que participam das formações que realizo foram meus alunos, isso me deixa muito feliz”, diz Ivete.

Desde que começou o Proerd nas escolas ela era professora e mais tarde na secretaria se tornou coordenadora do programa, Ivete passou pela Escola Oficina onde trabalhou quatro anos e vivenciou muitas experiências marcantes. “O professor tem uma missão, não é simplesmente querer dar aula, tem que sentir prazer de estar ali ensinando, desta forma flui naturalmente. Para ser professor é preciso dedicação, compromisso, responsabilidade e amor”, finaliza Ivete.

Ivete e Rodimar

Ivete e o neto Rodrigo

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Ivete com os filhos E o neto

 

Por July Ioris

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