As festas de fim de ano trazem reencontros, celebrações e um clima de alegria. Mas, junto da euforia, cresce também o risco de acidentes domésticos. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, um dos principais alertas é a respeito do uso de fogos de artifício, que pode resultar em queimaduras graves, lacerações e até mesmo amputações. “Há o risco também de incêndios residenciais e em áreas de vegetação provocados pelo uso inadequado desses materiais”, reforça a corporação.
As principais orientações são:
• A recomendação é que a atividade seja realizada por profissionais especializados;
• Caso o usuário não tenha capacitação técnica, deve respeitar todas as orientações descritas na embalagem e adquirir somente produtos certificados;
• Rojões e outros artefatos pirotécnicos, tenham eles estourado ou não, não devem ser recolhidos ou manuseados, pois ainda podem estar ativos;
• Crianças e adolescentes não devem manipular fogos de artifício;
• O uso de fogos envolve riscos reais; quem opta por utilizá-los assume a possibilidade de sofrer acidentes graves;
• Não utilize produtos sem rotulagem clara ou sem informações de segurança, pois isso pode indicar fabricação clandestina;
• A manipulação não deve ocorrer após ingestão de bebidas alcoólicas;
• Fogos não devem ser acionados em ambientes fechados, próximos a hospitais, sob árvores ou perto de redes elétricas. O ideal é utilizar áreas amplas, longe de edificações e vegetação;
• A distância mínima recomendada para manter a segurança é de 30 a 50 metros;
• Nunca aponte artefatos na direção de pessoas;
• Mantenha os produtos fora do alcance de crianças;
• Artefatos que falharem na explosão não devem ser reaproveitados;
• É recomendável manter um recipiente com água próximo ao local de soltura;
• Artefatos com maior quantidade de pólvora oferecem risco elevado e exigem cuidados redobrados.
Fonte: CMBSC.
REDOBRE A ATENÇÃO
Nesta época de festas o consumo de álcool costuma aumentar e, com ele, cresce também o risco de acidentes. Situações simples, como fazer um churrasco ou manusear objetos cortantes, podem se tornar perigosas quando há diminuição dos reflexos e da atenção.
No período de verão, residências com piscina exigem cuidado ainda maior, especialmente quando há crianças. Afogamentos podem acontecer de forma silenciosa e em poucos segundos. Por isso, a supervisão permanente de um adulto, sem distrações, é indispensável.
Nesse sentido, os Bombeiros reforçam alguns cuidados essenciais:
• Sempre tenha uma barreira física na piscina, para evitar o acesso de crianças;
• Crianças só devem estar na área de piscina ou dentro dela se houver um adulto supervisionando;
• Nunca mergulhe de cabeça, pois há risco de lesões, paralisia e morte;
• Evite entrar na água logo após uma refeição ou após ingerir bebidas alcoólicas;
• Materiais flutuantes devem ficar sempre à mão, para o caso de necessidade;
• Não permita que crianças fiquem sozinhas perto da piscina e evite deixar brinquedos na água ou ao redor dela, para não estimular a aproximação.