À frente do Clube de Mães do bairro Água Branca, em Francisco Beltrão, está Elizete Oro, uma mulher que representa com orgulho a força e a união das beltronenses. Neste mês em que o município celebra mais um aniversário, Elizete destaca o papel essencial dos clubes de mães na história e no desenvolvimento social da cidade.
O Clube de Mães do Água Branca é um exemplo de persistência e comprometimento. Reunindo mulheres de diferentes idades, o grupo realiza encontros semanais que vão muito além do artesanato e das atividades manuais — são momentos de convivência, aprendizado e apoio mútuo. “Aqui a gente aprende uma com a outra, desabafa, ri e, principalmente, se sente útil. O clube é uma segunda família”, conta Elizete, com emoção. Como tantas outras iniciativas comunitárias, o grupo enfrentou momentos difíceis, especialmente durante a pandemia, quando os encontros precisaram ser interrompidos. Mesmo assim, a união falou mais alto. “Muitas de nós se ajudaram com ligações, mensagens e até com pequenas doações. Ninguém ficou sozinha. Essa é a essência do nosso clube”, relembra a presidente.
Com o retorno das atividades presenciais, o entusiasmo foi renovado. Hoje, o clube participa de feiras, eventos beneficentes e ações em parceria com a comunidade local. As produções artesanais das integrantes ajudam a arrecadar recursos para novas atividades e também fortalecem o sentimento de pertencimento.
Assim, o Clube de Mães do Água Branca segue tecendo laços — de amizade, de fé e de amor por Francisco Beltrão —, reafirmando que o verdadeiro desenvolvimento de uma cidade também se mede pela força da sua gente.
Por Everton Leite | JdB