Na segunda-feira (10), estudantes do ensino fundamental e médio do Colégio Estadual de Marmeleiro participaram de duas passeatas. Conforme um dos organizadores, o ato transcorreu de maneira pacífica e foi voluntário. Os estudantes não foram obrigados a participar.
A mobilização foi dos estudantes e grêmio estudantil. As passeatas ocorreram com o objetivo de manifestar a opinião e reivindicar os direitos dos alunos. A Secretaria de Educação do Estado teria proibindo os estudantes maiores de 16 anos de participar da consulta que visa a implantação do modelo de escola cívico-militar no Colégio Estadual Marmeleiro.
Os alunos foram em passeata até a frente da Prefeitura de Marmeleiro e ficaram ali por alguns instantes, com palavras de ordem em defesa das suas ideias. Conforme os organizadores, foi um ato apartidário.
Após o lanche dos alunos, foi realizada a outra parte da passeata, até na frente do Fórum da Comarca de Marmeleiro, para entregar uma denúncia ao Ministério Público do Estado. Os professores fizeram a sinalização das ruas. A caminhada teve bandeiras e cartazes.
Lei prevê a participação apenas dos responsáveis pelo aluno
A reportagem do JdeB apurou que a lei que instituiu o ensino cívico-militar na rede estadual de ensino prevê que quem vota, na consulta, são os responsáveis pelo aluno. Os pais ou responsáveis votam, democraticamente, para decidir se o colégio continuará ofertando o ensino normal ou cívico-militar. E a escolha da escola leva em conta, também, outros detalhes.
JdB