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Homem que asfixiou esposa após ela se recusar a desbloquear celular é denunciado por feminicídio por motivo fútil e meio cruel

Homem que asfixiou esposa após ela se recusar a desbloquear celular é denunciado por feminicídio por motivo fútil e meio cruel
Foto: Reprodução

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Tiago Trindade de Siqueira, de 33 anos, por homicídio qualificado nesta quarta-feira (21).

Tiago é suspeito de matar a esposa Eduarda Amabile Correia, de 26 anos, estrangulada, após ela se recusar a desbloquear o próprio celular para que ele pudesse mexer no aparelho. O caso aconteceu no fim de janeiro, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

Segundo a denúncia, o homem quis acessar o celular de Eduarda motivado por "ciúme excessivo".

O MP-PR considerou três qualificadoras no crime: feminicídio, motivação fútil, asfixia e meio cruel.

"Vendo suas tentativas frustradas no desbloqueio, o denunciado mudou sua estratégia e mediante asfixia e meio cruel deu início à execução do crime de feminicídio, dominando a vítima já no piso, sem que ela pudesse esboçar qualquer gesto em sua defesa, [...] posicionou um de seus joelhos no pescoço de Eduarda Amabile; [...] assim, asfixiou-a, impedindo-a de respirar, causando-lhe intenso sofrimento físico", afirma a denúncia.

Tiago Trindade de Siqueira está preso preventivamente.

Por meio de nota, os advogados Philipe Kowalski e Lucas Lima, responsáveis pela defesa do acusado, afirmaram que "recebem a denúncia com tranquilidade, mesmo discordando dela".

"Durante o processo iremos demonstrar que a narrativa acusatória não corresponde à realidade dos fatos", afirmaram.

O CRIME

Eduarda Amabile Correia vivia com o suspeito há três anos.

Tiago contou, em depoimento à polícia, que teve um briga com a vítima porque ela se recusou a desbloquear o próprio celular.

De acordo com o MP-PR, por conta de ciúmes, o homem acreditava que Eduarda estava o traindo por meio de aplicativos de relacionamento.

"Nesse contexto, com o propósito de confirmar as suas infundadas suspeitas, com ela iniciou uma briga, cujo centro foi o desbloqueio facial do celular dela", afirma a denúncia.

Com a negação de Eduarda em desbloquear o celular, Tiago derrubou a vítima, colocou o joelho sob o pescoço da jovem para segurá-la e liberar o reconhecimento facial do aparelho.

No depoimento, ele ainda contou que não mediu a própria força e não lembra quanto tempo durou o golpe e que, quando viu, a mulher estava com o rosto arroxeado.

Ele decidiu ligar para o próprio irmão, que levou a cunhada para a Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) da cidade, onde foi constatada a morte da jovem.

G1PR

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