Revogada a prisão preventiva da mãe biológica e o namorado dela, os dois acusados de raptar a menina de três anos no bairro Santa Cruz, em Cascavel, no oeste do Paraná.
Emily Santos Saraiva e Maicon Henrique Paco, de 18 e 30 anos respectivamente, são acusados de subtração de incapaz, sequestro e cárcere privado. De acordo com o advogado de defesa do casal, Claudinei Ozelame, os dois foram libertados sem necessidade do uso de tornozeleira eletrônica.
Os mandados haviam sido expedidos pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra À Mulher, da Vara de Crimes Contra Crianças, Adolescentes e Idosos. O casal estava em presídio do estado de Minas Gerais e deve vir para Cascavel na próxima semana.
O Que Diz a Defesa?
De acordo com a defesa, inicialmente, a mãe e a criança conviviam na casa da mesma família acolhedora. Desde o parto até o momento, a convivência entre as duas sempre foi agradável.
Ao ser questionado sobre os motivos pelos quais Emily perdeu a tutela de Ágata, o advogado comenta que deve analisar as circunstâncias do processo e descobrir o porquê a menina foi retirada do convívio familiar. Em relação ao crime, o advogado não descartou a possibilidade da Justiça conceder perdão judicial à Emily.
Conforme o advogado, o processo de negociação para entrega da criança partiu da mãe biológica, mas não se efetivou porque a família não tinha condições financeiras para custear a viagem da menina de Governador Valadares a Cascavel, municípios com aproximadamente 1.700 km de distância.
Claudinei Ozelame pontuou que os dois acusados de sequestro não tinham passagens policiais. Sobre as famílias acolhedoras destacarem a conduta rebelde de Emily Saraiva, o advogado confirmou que, naquela época, ela teve más companhias e fez uso de substâncias ilícitas. No entanto, segundo a defesa, a jovem recebeu o devido tratamento e, atualmente, não é mais dependente de químicos.
Redação Catve.com