Um menino de apenas 12 anos morreu após se machucar jogando futebol, durante a aula de educação física na escola, em Guarujá (SP). A família acusa negligência médica de uma unidade de pronto atendimento (UPA) e de um hospital: ele foi liberado e, três dias depois, morreu.
Artur Barros da Silva se feriu durante a atividade escolar e foi encaminhado à UPA. O local liberou a criança com a indicação de que ele não sofreu fraturas, tendo uma “simples luxação”. Os médicos receitaram medicamentos para alívio da dor, mas o menino continuou sentindo dores.
Ainda com o tornozelo inchado Artur foi levado novamente à UPA. Uma parente insistiu para que o pequeno fosse transferido para um hospital. Sem ambulância, a criança chegou ao centro médico de carro solicitado por aplicativo, mesmo com o tornozelo fraturado.
Três dias depois, o óbito. A causa da morte, segundo o atestado, indica insuficiência respiratória aguda e tromboembolismo pulmonar. A tia de Artur registrou um boletim de ocorrência por morte suspeita e buscou ajuda jurídica para entrar com uma ação por negligência médica.
Em nota, a prefeitura de Guarujá lamentou a morte e que foi aberto um processo administrativo para apurar o caso. O Hospital Santo Amaro disse que o caso do menino segue para avaliação da comissão de óbito.
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