A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu um alerta para tempo seco e baixa umidade do ar. O aviso vale até às 18h desta quinta-feira (20) nas regiões em amarelo no mapa abaixo.
Com a atuação de uma região de alta pressão no Estado, o tempo seco predomina com baixa umidade do ar, principalmente no período da tarde, entre o Planalto Sul e Oeste de Santa Catarina, registrando valores abaixo de 30%.
Orientações da Defesa Civil;
- Evite atividades físicas entre 12h e 15h;
- Ingira bastante líquidos, frutas e vegetais, mantendo-se hidratado;
- Umedeça o ambiente, deixando vasilhas com água, toalhas ou roupas úmidas em alguns cômodos;
- Limpe os olhos com algodão e água esterilizados para evitar irritações, conjuntivites e outros problemas oculares.
Agronegócio catarinense sofre com o tempo seco
Em função da estiagem, 34% dos municípios catarinenses estão em estado de atenção, 3% em situação de alerta e 5% em nível crítico em relação ao abastecimento urbano.
Em regiões do Oeste, a seca vem afetando a criação de animais e a plantação de grãos há semanas; o Estado começou a adotar medidas para auxiliar produtores.
O Governo de Santa Catarina anunciou neste domingo (16) um investimento de R$ 243,5 milhões para ações de planejamento hídrico contra os efeitos da estiagem no Estado. Mais de 74,1 mil famílias de produtores rurais e 76 municípios serão atendidos pelo plano de combate.
As medidas incluem instalação de reservatórios, implantação de novas redes e adutoras para reforço de abastecimento em especial áreas periféricas ou rurais, a perfuração de novos poços, além de linhas de crédito e fomento para auxiliar agricultores a enfrentar o período.
“Estamos atentos e com nossas equipes mobilizadas para acompanhar a estiagem que afeta, principalmente, os municípios do Grande Oeste catarinense”, afirmou o governador Carlos Moisés.
“Nosso plano é investir R$ 1,7 bilhão justamente para ampliar a infraestrutura hídrica e preservar mananciais, o que irá tornar o Estado mais resiliente a períodos de baixo volume de chuvas”, ressaltou.
“Os investimentos vão ajudar as famílias mais carentes e os produtores rurais a enfrentarem esses momentos e construírem um planejamento hídrico para o futuro”, explica Moisés.