A Policia Civil desvendou um crime bárbaro em Ampére, nesta quinta-feira (27/01). Trata-se de um feminicídio, onde o homem confessou que matou a marteladas sua companheira, identificada como Etelvina dos Anjos,52 anos.
O crime havia ocorrido 20 dias atras e o corpo já estava em avançado estado de decomposição, em uma lavoura de soja e uma mata, na comunidade de linha Biazin, cerca de 4 km do perímetro urbano. A mulher estava desaparecida oficialmente desde o dia 14 de janeiro, quando o próprio assassino fez o registrou do fato na Polícia Civil. Nessa data ele disse aos policiais que ela teria saído no dia 8 deste mês e não retornou mais.
Os familiares chegaram a realizar buscas por Etelvina e inclusive postagens nas redes sociais foram divulgadas.
Mas tudo iria mudar, quando a investigação voltaria a interrogar o companheiro da vítima, quando o suspeito a se contradizer. Momentos depois ele revelou que teria assassinado a mulher. Segundo a polícia, na noite do dia 8 de janeiro, ocorreu uma briga entre o casal, movida por ciúmes. Na ocasião, conforme a investigação, a mulher teria apanhado uma faca e desferido um golpe em uma das mãos do convivente, que achou um martelo e desferiu alguns golpes.
Após cometer o crime ele foi até a casa da filha e pediu para o genro. Os dois enrolaram o corpo em cobertas, colocaram no bagageiro do carro do rapaz de 23 anos e levaram até o local onde ela foi achada. Já no dia 16 a casa do suspeito, que era alugada, foi destruída por um incêndio. Na data a história era de que ele saiu para ir à missa e o imóvel foi consumido pelo fogo. A Polícia Civil suspeita que o fogo não foi acidental e que ocorreu para apagar provas da morte da mulher.
A Polícia Cientifica esteve no local onde a vítima foi encontrada para realizar a perícia e na sequência o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal de Francisco Beltrão.
O homem deve responder por feminicídio, ocultação de cadáver, falsa comunicação de crime e pelo incêndio na residência que morava com Etelvina. Já o genro deve responder por ocultação de cadáver. Os dois foram ouvidos na delegacia de Ampére e depois transferidos para Francisco Beltrão, onde ficarão à disposição da justiça.
Portal de Beltrão