O engenheiro agrônomo João Sérgio Canterle, de Francisco Beltrão, que faleceu em março de 2024 aos 72 anos, foi homenageado postumamente pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Francisco Beltrão e Região (AEA-FB) no último sábado, 8, na Cabana Manhare, na reunião anual de confraternização da entidade.
A AEA-FB instituiu o prêmio Ana Primavesi (falecida), que foi engenheira agrônoma, professora universitária, cientista e ecologista, que vai dar nome à homenagem anual a um profissional da área. Desta vez, foi prestada a homenagem ao engenheiro agrônomo João Sérgio Canterle. A esposa de João Sérgio, professora Nilza Canterle, recebeu a homenagem em nome da família. A placa foi entregue por Lilian Furlan, presidente da associação, e Orley Lopes.
A presidente da entidade destacou o perfil do homenageado e, ao ler as frases escritas na placa, se emocionou pelo menos duas vezes. “Ele [João Sergio] sempre foi uma pessoa de muita ética, profissional, muito íntegro, todos sempre respeitavam muito ele. Ele sempre contribuiu muito com a Associação dos Engenheiros Agrônomos, desde quando eu entrei na associação, em 2009, ele já estava lá, não perdia uma reunião, participava de tudo, e a opinião dele era sempre bem respeitada, principalmente pelo respeito que ele, como profissional, se dava. Então, a gente tem que valorizar essas coisas, tanto que a partir da opinião do Neri Munaro, que também é um grande profissional aqui em Beltrão, que trabalhou muitos anos à frente do IDR e do Senar, foi criado o Prêmio Ana Primavesi.”
Colega de trabalho de João Sérgio, o engenheiro agrônomo Orley Lopes destacou o trabalho e a sua chegada a Francisco Beltrão no meio da década de 1970 para atuar na antiga Acarpa – posteriormente Emater e IDR.
Orley também falou emocionado do colega, que inclusive foi seu sócio em um escritório de planejamento agrícola.
A esposa de João, Nilsa, de público, agradeceu a AEA-FB pela homenagem em nome da família. Ela destacou que o marido prezava muito pela entidade.
João Sérgio e Nilsa tiveram os filhos João Júnior, Carlos Eduardo e Angela. Ele foi professor da Facibel, Faculdade Palas-Atena (Chopinzinho) e do Colégio Agrícola.
Mudanças no estatuto
A presidente falou de algumas mudanças no estatuto social da AEA-FB. “Teve várias mudanças, principalmente na questão financeira. Algumas coisas estavam com o estatuto até mais ou menos atualizado, mas como tudo se inovou, as tecnologias se inovaram, tinha algumas coisas que não estavam regulamentadas, por exemplo, a possibilidade de fazer eleição on-line.”
Mais: “Nós tínhamos isso, mas não era homologado, então precisava homologar”.
Estudantes já podem participar
A associação também passou a permitir a filiação de estudantes de Agronomia. “É nesse momento da vida na faculdade que é interessante chamar os acadêmicos, quando eles saem da faculdade, porque de certa forma ficam um pouco perdidos, sem saber por onde seguir. É importante que eles participem, tragam ideias novas, vejam onde estão as falhas, onde podemos corrigir e melhorar, e também participar.”
A solenidade teve a presença de representantes da Associação Empresarial (Acefb), Conselho Regional de Engenheiros (Crea-PR), da Mútua – Caixa Assistencial – e Sudenge.
JdB
