Esportes

De célebre a lamentável: entenda em cinco tópicos a transformação defensiva da Chapecoense

Dos 25 gols sofridos pelo Vertão do Oeste na temporada, 13 deles foram nos últimos seis jogos

A campanha de acesso e título da Chapecoense na Série B do Brasileiro foi marcada pelo excelente desempenho defensivo do time. Pouco mais de quatro meses depois de levantar a inédita taça, o Verdão do Oeste sofre justamente pelo número elevado de gols sofridos.

Nos últimos seis jogos, a Chape sofreu 13 gols. Foram três para o Avaí nos jogos da final do Catarinense, outros três para o Bragantino na abertura do Brasileirão, mais três para o Palmeiras na segunda rodada, além de quatro para o ABC (um na ida e três na volta) na Copa do Brasil. O número equivale a metade dos gols sofridos na temporada: 25.

A transformação defensiva do Verdão do Oeste de um a temporada para outra pode ser compreendida nos cinco tópicos que o ge detalha a seguir: saída das principais peças, outro modelo de jogo, falta de pressão pós-perda da posse de bola, ausência de cabeça de área e falta de liderança na defesa.

Abaixo um pouco de cada tópico:

Saída das principais peças

Em relação ao elenco campeão da Série B, a Chapecoense ficou sem as principais peças da defesa. O goleiro João Ricardo foi para o Ceará, o zagueiro Luiz Otávio acertou com o Bahia, enquanto que o outro defensor, Joílson, está entregue ao departamento médico e, por fim, o lateral-esquerdo Alan Ruschel foi para o Cruzeiro e atualmente está no América-MG. O único da linha defensiva titular que segue no Verdão do Oeste é o lateral-direito Matheus Ribeiro.

Matheus Ribeiro é o único remanescenta da linha defensiva titular — Foto: Marcio Cunha/ACF

Matheus Ribeiro é o único remanescenta da linha defensiva titular — Foto: Marcio Cunha/ACF

Outro modelo de jogo

Na Série B, o modelo de jogo definido por Umberto Louzer era respaldado na defesa. O treinador fazia questão, porém, de destacar a contribuição de todos do elenco a fim de evitar os gols dos adversários. Um dos pilares do esquema era a pressão na saída de bola. Assim, o atacante Paulinho Moccelin era o que mais se destacava com as roubadas de bola ou número de cartões amarelos, muito em relação do trabalho que tinha que fazer em campo para ajudar no cumprimeito da estratégia.

Paulinho Moccelin era o cara que pressionada a saída de bola adversária — Foto: Marcio Cunha/ACF

Paulinho Moccelin era o cara que pressionada a saída de bola adversária — Foto: Marcio Cunha/ACF

Pressão pós-perda da posse de bola

Além da marcação em linha alta, a Chape de Louzer tinha outro elemento fundamental e que falta para o time atual: a pressão pós-perda de bola. A partir do momento que o adversário fica com a posse, os jogadores sabiam o que era preciso fazer para recuperar logo: pressionar. E nesse papel novamente os atletas mais avançados tinham um papel importantíssimo. Fechavam os espaços, davam o primeiro combate e, consequentemente, o sistema defensivo tinha o tempo necessário para se organizar.

Ausência de um cabeça de área

Na Série B, Anderson Leite tinha Willian Oliveira ao seu lado no meio de campo. A dupla era responsável por dar a sustentação defensiva aos zagueiros, cobrir os lateais quando o time estava com a posse de bola e, principalmente, destuir as jogadas adversárias. Agora, a Chape segue com Leite, porém, ele tem Moisés Ribeiro como parceiro. Por ter ficado muito tempo parado, o escolhido ainda não supre a ausência de Willian Oliveira e o reflexo é a facilidade que o adversário chega ao gol.

Moisés Ribeiro ainda não está 100% no ritmo — Foto: Marcio Cunha/Chapecoense

Moisés Ribeiro ainda não está 100% no ritmo — Foto: Marcio Cunha/Chapecoense

Falta de liderança na defesa

João Ricardo era o líder do setor defensivo. Com ampla visão do campo, ele conseguia observar os espaços deixados e organizava o posicionamento através da boa comunicação. Titular no início da temporada e o dono da posição agora, Keiller e Tiepo, respectivamente, não têm o mesmo poder por serem jovens. Além disso, pelo lado esquerdo da defesa estava Alan Ruschel, capitão do time. O respeito dos demais atletas a ele facilitava bastante a obediência tática.

João Ricardo era o líder da zaga da Chapecoense — Foto: Márcio Cunha / Chapecoense

João Ricardo era o líder da zaga da Chapecoense — Foto: Márcio Cunha / Chapecoense

Fonte: GE 

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