A atuação
Com todas as ressalvas possíveis sobre a fragilidade do adversário e o baixo nível competitivo da partida, a verdade é que a Argentina jogou bem. Especialmente no primeiro tempo, apresentou boa dinâmica ofensiva, com meias e atacantes tramando jogadas com naturalidade. Julián Álvarez aproveitou bem a chance recebida, Messi mostrou a qualidade habitual e Di María foi o melhor em campo, com dois gols luxuosos. Defensivamente, houve alguns apuros, incluindo um chute no travessão e um gol perdido sem goleiro.
A última escalação
O técnico Lionel Scaloni descansou algumas peças e promoveu testes no último amistoso antes da estreia. No sistema defensivo, Otamendi ocupou o lugar de Romero, sequer relacionado, enquanto Foyth ganhou chance na lateral direita – geralmente ocupada por Molina. No meio, Mac Allister saiu na frente na briga pela vaga deixada por Lo Celso. No ataque, Lautaro Martínez recebeu um descanso e viu Julian Álvarez começar o confronto.
Como foi o craque
Messi deixou boa impressão a menos de uma semana da estreia da Argentina. No primeiro tempo, foi um dos principais destaques. Movimentou-se, ajudou a tramar jogadas coletivas e participou ativamente de dois gols. Deu a assistência para o primeiro, marcado por Julián Álvarez, e anotou o quarto, ao receber na área, passar por dois marcadores e bater forte na saída do goleiro.
O destaque
Di María foi o principal nome da Argentina na partida. E só precisou de um tempo para isso. Na etapa inicial, participou dos quatro gols. Fez dois golaços, deu assistência para Messi marcar e ainda começou a jogada do primeiro gol, de Julián Álvarez. Mas não voltou para o segundo tempo. No intervalo, deu lugar a Molina.
À Copa!
A Argentina estreia na Copa na próxima terça-feira, dia 22, às 7h (de Brasília), contra a Arábia Saudita, pelo Grupo C – que também tem México e Polônia.
Fonte: Globo Esporte
