“Prevalência e fatores associados à síndrome de Burnout em Médicos” foi tema da última palestra do Encontro Científico mensal, organizada pela Associação Médica do Paraná (AMP) – regional de Francisco Beltrão quinta-feira, 16 de dezembro, com a palestrante Dra Natalia Becker, enfermeira formada pela Unipar, Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde.
A palestra teve apoio da Uniprime e da Unioeste Beltrão (diretório acadêmico do curso de Medicina). Conforme Dra Natalia, a síndrome acomete os profissionais médicos no ambiente de trabalho. “Importante salientar que a síndrome não traz consequências negativas apenas para os médicos, mas também para os demais profissionais de saúde que trabalham com eles, bem como para sociedade”, explica.
A síndrome é caracterizada em três dimensões: exaustão emocional; despersonalização (reação defensiva e imediata à exaustão) e baixa realização pessoal. Outros fatores associados como carga horária excessiva e desejo de mudar de profissão estão atrelados à síndrome de Burnout.
Correm mais risco com a síndrome aqueles profissionais que trabalham diretamente com o público, cujas atividades têm envolvimento emocional. São exemplos os policiais, bombeiros, bancários, entre outros.
“Tivemos uma preocupação com a classe médica, porque de nada adianta termos muitos profissionais se eles não estão bem para atender os pacientes”, disse Dra Natalia.
Para Dra Natalia, o que protege os profissionais é a realização pessoal. “Podemos dizer que 80% deles estão realizados com sua profissão. Os médicos ouvidos na pesquisa buscaram atendimento junto a psicólogos e psiquiatras”.
Com informações da Assessoria/AMP
